No final da noite do Sábado Santo (16/04) o Pe. Dirceu Reis, pároco, presidiu pela primeira vez a Vigília Pacal para as comunidades neocatecumenais da Paróquia São José Operário. Desde a posse do padre a celebração não havia sido realizada em razão da pandemia da covid 19. A vigília foi organizada e realizada na Casa de Encontros Emaús.
Durante a Vigília Pascal com as comunidades neocatecumanais são realizados atos importantes que começam com a Celebração do Fogo, na qual o padre abençoa o fogo e acende o círio pascal. Neste ato, entoa-se a Proclamação da Páscoa, que é um poema escrito por volta do ano 300, que proclama que Jesus é o novo fogo.
Ocorre também a Liturgia da Palavra, na qual são feitas sete leituras, desde a criação até a Ressurreição também, sendo a leitura do livro do Êxodo a mais importante que narra a passagem dos israelitas através do Mar Vermelho, quando fugiam das tropas egípcias, sendo bem salvos por Deus. Da mesma maneira, recorda que Deus, esta noite, nos salva por seu Filho.
Em sua homilia o Pe. Dirceu Reis disse: “abrimos os corações para Vós, que sois a Vida. Para além de todas as derrotas, do mal e da violência, para além de todo sofrimento e para além da morte, o Ressuscitado vive e guia a história. Peçamos a graça de não nos deixarmos levar pela corrente, pelo mar dos problemas; a graça de não nos estilhaçarmos contra as pedras do pecado e os rochedos da desconfiança e do medo. Procuremo-Lo a Ele, deixemo-nos ser procurados por Ele, procuremo-Lo em tudo e antes de tudo. E com Ele, ressuscitaremos. “
Um dos atos nobres dessa vigília é quando toda a Igreja renovou suas promessas batismais renunciando a Satanás, suas seduções e suas obras. A pia batismal é abençoada e é recitada a ladainha dos santos, que nos une em oração com a Igreja militante e triunfante. Foi realizado o batismo de uma bebê e os ritos complementares de uma adulta. Motivo de ação de graças para toda a comunidade em concreta ação pastoral do Concílio Vaticano II.
No ano de 1974, o Papa Paulo VI, em uma audiência concedida às primeiras comunidades neocatecumenais, reconheceu o Caminho como um fruto do Concílio Vaticano II: “Há aqui os frutos do Concílio! Vós fazeis depois do Batismo o que a Igreja primitiva fazia antes: o antes ou depois é secundário. O fato é que vós olhais a autenticidade, a plenitude, a coerência, a sinceridade da vida cristã. E isso tem um mérito grandioso, que nos consola enormemente (…) Quanta alegria nos dão com sua presença e atividade!”.
Confira algumas imagens:
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